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A Operação Lava Jato pode revogar o acordo com o ex-presidente da Andrade Gutierrez, Otávio Marques de Azevedo, que omitiu irregularidades envolvendo Lulinha, informa a Folha de S. Paulo.
“Delator há quatro anos, Otávio Marques de Azevedo foi alvo em dezembro passado de três mandados de busca e apreensão cumpridos na fase batizada de Mapa da Mina.
Essa etapa da força-tarefa apura se o sítio em Atibaia frequentado por Lula foi comprado com dinheiro de propina da empresa de telefonia Oi, por meio de sócios de Fábio Luís Lula da Silva, filho do ex-presidente. A Oi tinha o grupo Andrade Gutierrez como um de seus controladores.
A Lava Jato, em petição à Justiça na qual pediu os mandados de busca contra o ex-presidente da Andrade Gutierrez, afirmou que, embora o empresário tenha firmado acordo de colaboração, ‘nele não tratou sobre os ilícitos narrados na presente peça”.