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Os médicos Paolo Zanotto, virologista da USP (Universidade de São Paulo), e Pedro Batista Júnior, diretor-geral da Prevent Sênior, defenderam neste domingo (5), o uso da hidroxicloroquina (cloroquina) também para idosos em fase inicial de tratamento contra o coronavírus (Covid-19). Eles participaram de uma teleconferência ao vivo pelo Youtube.
Recentemente autorizada pelo governo federal para seu uso em pacientes graves com o coronavírus, o medicamento segue sendo tema de debates no campo da medicina.
De acordo com eles, a aplicação da medicação em pacientes idosos logo no início do processo é mais eficaz do que seu uso quando o caso se torna grave, pois o pulmão já estaria comprometido pelo processo infeccioso.
“O melhor resultado é na fase inicial da doença. Infelizmente esses pacientes [que morreram] tomaram hidroxicloroquina, mas iniciaram numa fase avançada. O início da dose de cada medicação que você faz para um paciente é fundamental para o sucesso da terapêutica”, afirmou o diretor do Prevent Sênior, plano de saúde que administra hospitais que têm tratado idosos com a Covid-19.
Zanotto argumentou que a hidroxicloroquina “é uma droga que tem não só o precedente da atividade antiviral mas também tem um grande histórico de utilização dessa droga no contexto anti-malárico”.
Já há, inclusive, um estudo clínico confirmado para avaliar o uso da cloroquina também para pacientes com sintomas leves do novo coronavírus. A pesquisa CloroCOVID19, realizada pela Fiocruz Amazônia (Instituto Leônidas e Maria Deane), em parceria com profissionais do Incor (Instituto do Coração de São Paulo), testará pessoas de idade entre 18 e 80 anos que não apresentem contraindicações a esse medicamento.
A previsão, segundo a Fiocruz, é de que na segunda semana de abril os resultados preliminares sejam divulgados.