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Uma cabine que é feita com matérias simples, estruturas de PVC e uma película de vinil transparente, foi criada com o objetivo de reduzir riscos de contágio das equipes médicas que estão cuidando dos pacientes diagnosticados com o novo coronavírus.
As cabines são chamadas de cápsulas de ventilação, não são invasivas e foram criadas pelo Instituto Transire, na Zona Franca de Manaus. Os planos de saúde Samel começaram a utilizar ela para a proteção da equipe médica e também dos pacientes com a covid-19. O governo do Amazonas fechou um acordo para que possa levar as estruturas a rede pública do estado.
De acordo com Samel, a não contaminação não é apenas a única vantagem, outro ponto importante e inovador no tratamento da doença é que a cápsula reduz o tempo de internação nos pacientes que tem apresentado dificuldades respiratórias. O tempo da internação diminuiu de 15 dias para 4 entre 9 dias.
Em seu site, o plano de saúde Samel, informa que “essa estrutura viabiliza o monitoramento, alimentação, medicação do paciente sem o contato direto da equipe médica, reduzindo drasticamente a chance de contágio e ajudando no controle do combate à covid-19 com mais segurança”.
A terceira versão do equipamento anunciada na semana passada, mostra que ele possui um sistema de limpeza que purifica o ar dentro da cápsula e o devolve ao ambiente sem o vírus.
Essa cápsula é a primeira medida que está sendo usada nos pacientes com dificuldade respiratória, antes a única ação tomada era o entubamento (ventilação endotraqueal) que agora só irá ocorrer se o método não invasivo da cápsula se mostrar ineficiente.
Segundo o Instituto Transire, a intenção do projeto era que fosse criar algo acessível a todos, sendo uma cabine barata e principalmente de fácil utilização, podendo ser usada por qualquer hospital do país. A instituição também disponibilizou um passo a passo em seu site, sobre como fazer o equipamento.