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A Globo corre o risco de ficar sem os direitos de transmissão da Copa do Mundo de 2022 após entrar em uma guerra judicial contra a FIFA, entidade máxima do futebol mundial, de quem é parceira desde os anos 1970, informa o UOL.
De acordo com o site, com a justificativa de que foi afetada financeiramente pela pandemia, a emissora carioca acionou a Justiça do Rio de Janeiro para renegociar o contrato que mantém com a federação desde 2015, no valor total de US$ 600 milhões (R$ 3,1 bilhões).
Segundo o UOL, a Globo pede para não ter que pagar uma parcela anual de US$ 90 milhões (R$ 462 milhões), que vence no próximo dia 30 e argumenta que competições de futebol foram canceladas ou estão sem previsão de acontecer.
Desde maio, a Globo tenta uma negociação extrajudicial, mas ouviu da Fifa que a entidade não aceita um acordo e faz questão de receber o valor ainda neste mês. Por conta disso, a emissora considera lutar até pelo rompimento definitivo do atual contrato, o que tiraria da Globo os direitos de eventos como a Copa do Qatar, Mundial de Clubes e competições de seleções de base.
A emissora entrou com uma ação na 6ª Vara Empresarial do Tribunal de Justiça do RJ no último dia 16. A informação foi publicada pela revista Veja.
Segundo a publicação do jornal, TV Globo deveria pagar uma parcela anual de US$ 90 milhões (R$ 462 milhões) no próximo dia 30 para a FIFA. Em 2011, a emissora e o órgão do futebol mundial assinaram um contrato no valor de 600 milhões de dólares, a serem pagos em nove parcelas, referentes aos direitos de transmissão de eventos esportivos organizados pela entidade entre 2015 e 2022. Até então, seis já foram pagas, faltam mais três.
Em uma petição de 35 páginas, a Globo avisa que decidiu acionar a cláusula de arbitragem contra a entidade para rediscutir o contrato na Justiça da Suíça, sede da FIFA. A emissora alega que o panorama financeiro foi alterado após o novo coronavírus (covid-19), e o contrato pode até ser cancelado se não houver acordo.