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Nesta segunda-feira (5), manifestantes invadiram a Casa Branca do Quirguistão e ocuparam o Parlamento da República e o gabinete presidencial.
A invasão segue um dia de confrontos com a polícia, que inicialmente dispersou a multidão com canhões de água e gás lacrimogêneo.
Os confrontos acontecem em meio a alegações de fraude eleitoral na eleição do último domingo.
Após a votação, apenas quatro dos 16 partidos ultrapassaram o limite de 7% para entrada no parlamento, três dos quais têm laços estreitos com o presidente Jeenbekov.
Segundo informações da imprensa local, cerca de 120 pessoas ficaram feridas, metade das quais eram policiais.
Várias pessoas estão em estado grave, mas não houve mortes, disse o ministério da saúde em um comunicado.
Os manifestantes também libertaram o ex-presidente do Quirguistão Almazbek Atambayev, que estava detido em um centro de detenção no Serviço de Segurança Nacional do Estado à espera de um julgamento por crimes de corrupção, informou a agência de notícias local AKIpress.
Grupos próximos ao presidente foram acusados de compra de votos e intimidação de eleitores – afirma que monitores internacionais são “confiáveis” e causam “sérias preocupações”.
Na segunda-feira, 12 partidos da oposição declararam em conjunto que não reconheceriam o resultado da votação.
Mais tarde, o gabinete do presidente Jeenbekov disse que ele se reuniria na terça-feira com líderes de todos os 16 partidos que competiram na eleição, em uma tentativa de acalmar as tensões.
BREAKING VIDEO — parliament, president's office and White House of Kyrgyzstan are all on fire after protestors reject the recent election.#Kyrgyzstan
pic.twitter.com/fH6qJO1yMV— Insider Paper (@TheInsiderPaper) October 6, 2020