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O projeto da Escola Paulista de Medicina, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), selecionado no Programa de Combate a Epidemias da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), vinculada ao Ministério da Educação, tem o objetivo de compreender o processo de comunicação entre as células de diferentes partes do corpo e quais são liberadas durante a infecção pelo novo coronavírus. O estudo pode ajudar na aplicação de uma terapia desenvolvida a partir de células-tronco.
O estudo é liderado por Danilo Cândido de Almeida, pesquisador do programa de pós-graduação em Medicina (Nefrologia) e especialista em células-tronco mesenquimais.
O pesquisador observa que a COVID-19 é uma doença que abrange múltiplos órgãos — há componentes vascular, pulmonar, imunológico e renal — e que a comunicação celular é importante para interpretar como as células ‘conversam’. “Utilizaremos um modelo de estudo chamado organ-on-chip, que mimetiza [simula] as interações celulares em uma plataforma de maneira semelhante ao que ocorre em vivo”, explica.
Programa Combate a Epidemias
É um conjunto de ações de apoio a projetos, pesquisas e formação de pessoal de alto nível para enfrentar a pandemia da COVID-19 e temas relacionados a endemias e epidemias, no âmbito dos programas de pós-graduação de mestrado e doutorado do país. O Programa está estruturado em duas dimensões: Ações Estratégicas Emergenciais Imediatas e Ações Estratégicas Emergenciais Induzidas em Áreas Específicas.
Em três editais, 109 projetos de pesquisa e formação de recursos humanos foram selecionados, com o envolvimento de mais de 1.300 pesquisadores de universidades brasileiras e estrangeiras. As propostas selecionadas vão estudar temas relacionados a Epidemias, Fármacos e Imunologia e Telemedicina e Análise de dados Médicos.
Com informações da Capes