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O candidato democrata à Presidência dos EUA Joe Biden passou o presidente Donald Trump na Pensilvânia nesta sexta-feira (6). Caso Biden vença neste estado, ultrapassará os 270 votos necessários para ser eleito no colégio eleitoral.
A virada na Pensilvânia ocorre em meio a uma série de processos impetrados na Justiça pela campanha de Trump para interromper a apuração em alguns estados e até mesmo recontar votos.
Segundo as apurações parciais em estados-chave, além de cálculos estatísticos e demográficos sobre a proporção de urnas ainda não apuradas, já não é mais possível para Trump chegar a 270 delegados no colégio eleitoral.
A demora na apuração e a virada de Biden em alguns estados é explicada pela votação por correio. Boa parte dos eleitores republicanos foi às urnas presencialmente e, por isso, tiveram votos computados primeiro. Já os eleitores de Biden votaram massivamente pelos correios, o que atrasou a computação dos votos.
Conforme os votos iam sendo contabilizados, Biden virou o jogo, primeiro em Michigan e em Wisconsin, na quarta-feira, e na Pensilvânia, nesta sexta.
A apuração, no entanto, continua. Biden ainda lidera em Nevada e no Arizona e está tecnicamente empatado com Trump na Geórgia. O presidente lidera no Alasca e na Carolina do Norte.
Caso essa tendência se confirme, o democrata pode ampliar sua vantagem no colégio eleitoral. Isso enfraqueceria politicamente a estratégia de Trump de contestar o resultado das eleições na Justiça.
Nesta quinta, juízes de Michigan, Geórgia e Filadélfia já rejeitaram pedidos da campanha republicana para paralisar a apuração.