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Análise da Polícia Federal (PF) em conjunto com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) apontou que o ataque hacker que acessou dados pessoais de funcionários do tribunal foi mais amplo que o divulgado anteriormente por Luís Roberto Barroso e teria ocorrido neste ano.
Segundo as investigações, o criminoso acessou dados de 2020, como endereços e telefones, no Portal do Servidor, um sistema administrativo e sem relação com o processo eleitoral.
A informação inicial dada por Barroso, porém, era de que os dados obtidos pelo hacker se referiam somente ao período de 2001 a 2010.
A suspeita é de que o ataque tenha acontecido antes de 1º de setembro porque o material não mostra informações registradas nos arquivos do TSE após o dia 2 daquele mês.
Na segunda-feira (16), Luís Roberto Barroso disse que os dados vazados, com informações de funcionários e até de ex-ministros, eram relativos ao período de 2001 a 2010.
Inicialmente, o TSE também informou que o ataque teria ocorrido antes de outubro. Agora, a suspeita é que ocorreu antes do dia 1º de setembro. O ataque partiu de Portugal.
Barroso disse também suspeitar que o ataque tenha relação com “milícias digitais” pró-ditadura, uma vez que o vazamento só foi divulgado no domingo, dia do primeiro turno.
No domingo, houve nova tentativa de ataque hacker ao sistema do tribunal, mas por meio de acessos massivos para derrubar o sistema. O ataque, com origem no Brasil, Nova Zelândia e Estados Unidos, foi neutralizado e não afetou a votação, apuração e totalização dos votos.
A divulgação dos resultados atrasou porque a inteligência artificial do supercomputador não conseguiu processar rapidamente a grande quantidade de dados.
Hoje, Barroso criou uma Comissão de Segurança Cibernética, a ser presidida pelo ministro Alexandre de Moraes, para acompanhar a investigação da PF sobre os ataques e elaborar estudos para prevenir e combater novas tentativas.