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Quase duas mil prostitutas de Belo Horizonte paralisaram suas atividades nesta semana. Elas optaram por suspender o atendimento por tempo indeterminado. Além disso, revindicam que sejam incluídas nos grupos prioritários da vacinação contra a covid-19.
“Nossa profissão é de risco. Muitas estão afastadas com medo”, afirmou a presidente da Associação das Prostitutas de Minas Gerais (Aprosmig), Cida Vieira.
Segundo Cida, a vacina é fundamental para que elas possam voltar ao trabalho com segurança.
“Nosso trabalho é de contato físico diário e com várias pessoas. Somos muito vulneráveis e tínhamos que ser incluídas em algum grupo de risco. Não queremos que nos passem na frente de ninguém, mas que nos vejam com olhos de humanidade”, disse.
“Muitas de nós estão sem ajuda e nenhum benefício. A sociedade hipócrita precisa dos nossos serviços, mas nos repele. Muito preconceito e estigma. O que aumentou com a pandemia”, complementou.
Segundo a Associação, doações podem ser feitas pelo telefone: 9723-8325.