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Na manhã desta quarta-feira (2), a Polícia Federal (PF) foi recebida com disparos ao chegar à casa do empresário Nilton Costa Lins Júnior, em Manaus. Preso em seguida, ele é um dos investigados da quarta fase da Operação Sangria, que apura desvios nos recursos públicos destinados ao combate à pandemia.
O empresário é dono do hospital de Campanha Nilton Lins, contratado pelo governo do Amazonas, liderado por Wilson Lima (PSC), para ser uma unidade de campanha para pacientes com Covid-19.
Ele é pai das irmãs gêmeas e médicas recém-formadas Isabelle e Gabrielle Kirk Maddy Lins, 24. Elas foram exoneradas da Prefeitura de Manaus após terem recebido a primeira dose da vacina no dia 19 de janeiro, sendo que uma delas havia sido nomeada para o cargo nomesmo dia e a outra no dia anterior.
Os tiros foram feitos pelo filho do empresário. A informação foi confirmada pela sub-procuradora-geral da República, Lindora Maria Araújo, em sessão da Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Segundo ela, apesar do tiroteio, não houve vítimas.
“Teve um incidente bastante sério. A Polícia Federal foi recebida a tiros pelo filho do… no momento eu não estou lembrando o nome… do Nilton Lins. Foi uma situação bastante constrangedora e perigosa”, assinalou a subprocuradora, ao ressaltar que a operação da Polícia Federal foi autorizada pelo STJ.
“Como ocorreu pela manhã e houve um tiroteio, foi a primeira vez que eu, em 30 anos, vi alguém receber [a PF a tiros] em uma busca e apreensão, independentemente de qualquer outra situação, mas de um ministro”, completou.