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O ex-presidente da Braskem, Carlos José Fadigas de Souza Filho, a ex-diretora financeira da empresa Marcela Aparecida Drehmer Andrade e o advogado José Américo Spínola foram denunciados por integrar um esquema ilegal responsável por desvios avaliados em mais de R$ 1,1 bilhão, com fraudes em contratos.
A denúncia foi nesta quinta-feira (10) pelo Núcleo Lava Jato do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco/MPF-PR) à Justiça Federal.
O MPF-PR pediu a condenação de Souza Filho, que possui acordo de colaboração premiada, por organização criminosa, evasão de divisas e lavagem de dinheiro. No texto, os procuradores denunciaram Marcela Andrade por organização criminosa e evasão de divisas, e o advogado José Spínola foi denunciado por organização criminosa.
Segundo a denúncia, os crimes foram registrados entre os anos de 2006 e 2014. O esquema do qual os três denunciados faziam parte desviou neste período cerca de US$ 27 milhões por ano, o que, na soma, chega a US$ 216 milhões, conforme os procuradores.
O dinheiro desviado dos valores de contratos ilícitos, de acordo com o MPF-PR, era enviado para contas da empresa no exterior e, depois, era utilizado para fins ilegais, como pagamento de propinas.
O MPF aponta na denúncia que o grupo investigado agia de forma organizada, com divisão de tarefas, com o objetivo de garantir vantagens e maiores lucros em contratos ao grupo Odebrecht, incluindo a Braskem.