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Uma pesquisa divulgada pelo Instituto Paraná Pesquisas nesta terça-feira (21) mostra que para 75,9% dos brasileiros, um candidato à Presidência ser gay não muda a intenção de voto. Para 13,7%, a vontade de votar no candidato reduz, enquanto para 5,8%, aumenta. O que não souberam ou não opinaram foram 4,6%.
O percentual de pessoas que disseram que um candidato ser gay diminui a vontade delas votarem nele foi superior entre as pessoas do sexo masculino (15,8%), principalmente as que têm 60 anos ou mais (21,4%). A resposta também foi mais frequente entre aqueles que estudaram até o ensino fundamental (16,8%) e que moram no Sul do país (15,9%).
Já a resposta de que esse fator é um estímulo para o voto foi mais comum entre o sexo feminino (6,9%), principalmente as mais jovens, entre 16 e 24 anos (10,4%) e que moram no Sudeste (7,5%).
No início de julho, em entrevista ao programa Conversa com Bial, o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, declarou publicamente, pela primeira vez, que é gay. Eduardo Leite pretende disputar as prévias do PSDB para concorrer à Presidência. Ele disse que não tem nada a esconder.
Segundo o instituto, o universo da pesquisa abrange a população brasileira. Ainda conforme o levantamento, foi utilizada uma amostra de 2033 habitantes, sendo esta estratificada segundo sexo, faixa etária, escolaridade, nível econômico e posição geográfica. O trabalho de levantamento dos dados foi feito através de entrevistas pessoais telefônicas, não robotizadas, com habitantes com 16 anos ou mais em 26 Estados e Distrito Federal e em 192 municípios brasileiros durante os dias 15 a 19 de julho de 2021, sendo auditadas simultaneamente à sua realização, 20,0% das entrevistas.