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O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) chamou Bill De Blasio, prefeito de Nova York, de “marxista”. A declaração do parlamentar ocorreu durante entrevista na noite dessa terça-feira (21) à Fox News, emissora dos Estados Unidos.
Ontem, De Blasio pediu ao presidente Jair Bolsonaro, presidente da República e pai de Eduardo, para se vacinar contra a COVID-19.
“Mostra muito sobre como as pessoas de esquerda são. Querem controlar tudo. Sei que De Blasio é marxista e ele segue muito o que diz Antonio Gramsci”, disse o deputado à TV americana, referindo-se ao neomarxista fundador do o Partido Comunista Italiano. “Para eles, tudo gira em torno de política e ideologia. Não me importo muito com o que ele pensa, não perco meu tempo ouvindo-o”, disse o parlamentar.
O filho do presidente disse que de Blasio não está sozinho em sua ideologia marxista, alegando que tal política tem sido propagada em todo o país recentemente, e que outros países como o Brasil olham para a América como o padrão ouro de uma república – citando a exigência da Declaração da Independência de ” vida, liberdade e a busca da felicidade “e a Primeira Emenda da Constituição – que ele vê como tendo sido corroída recentemente pelo nosso governo.
“Hoje em dia, parece que alguns políticos se esqueceram disso”, disse ele. “Eles não se importam com isso. Eles querem controlar a vida de todos – e no ponto em que até mesmo o Talibã pode falar coisas sobre liberdade de expressão para a Big Tech – este é um exemplo se os EUA vão falar sobre liberdade e democracia. Estamos com medo do que está acontecendo nos EUA “
Eduardo Bolsonaro acrescentou que a ideia de que políticos como de Blasio não podem se tornar populares na América foi provada falsa na Venezuela há 20 anos.
Ele observou que até 1999, quando Hugo Chávez assumiu o poder, Caracas era uma metrópole em expansão e a Venezuela era um dos países mais ricos em recursos financeiros e recursos da América do Sul – já que o regime do herdeiro de Chávez, Nicolas Maduro, levou à pobreza generalizada e a um perigoso regime autoritário.
“Tenho um conselho para o povo americano. Não pense que a Venezuela é algo muito, muito distante de você. Se você dissesse aos venezuelanos durante os anos 90 [o país] se tornaria uma ditadura, eles nunca o levariam a sério”.
