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O presidente da CCJ do Senado Federal, Davi Alcolumbre (DEM-AP), afirmou que desconhece a existência do caso de “rachadinha”, do qual ele é apontado como comandante e beneficiário do esquema.
De acordo com Alcolumbre em entrevista para a Veja, a parte administrativa de seu gabinete fica sob a responsabilidade de outra pessoa: o advogado Paulo Boudens.
A informação foi publicada pela revista Veja nesta sexta-feira (12), que revelou o caso da “rachadinha” de Alcolumbre.
Boudens é braço direito do ex-presidente do Senado desde o 1º mandato do congressista.
A Veja, as funcionárias fantasmas que devolviam dinheiro ao senador admitiram que o esquema era operacionalizado por Boudens, visto que ele conduzia entrevistas de emprego, combinava salários e gerenciava cartões de banco.
De acordo com a revista, durante 17 anos, Boudens gerenciou o gabinete de Alcolumbre e nada acontecia sem o aval do congressista.
A versão foi confirmada pela diarista Marina Ramos Brito. Admitida como assessora parlamentar, recebia R$ 14 mil, mas só ficava com R$ 1,5 mil. A mulher alega que tinha contato pessoal com Alcolumbre.