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O primeiro-ministro canadense Justin Trudeau invocou uma medida de emergência pela primeira vez na história do país para reprimir os protestos contra a obrigatoriedade da vacina contra covid realizado por caminhoneiros no Canadá.
Trudeau disse que o escopo das medidas seria “limitado no tempo”, “razoável e proporcional”. Os militares não serão chamados para ajudar.
Em uma entrevista coletiva na tarde de segunda-feira, Trudeau disse que estava invocando a Lei de Emergências, que permite que o governo federal tome “medidas temporárias especiais” por um período de 30 dias durante emergências nacionais.
“O governo federal invocou a Lei de Emergências para complementar a capacidade provincial e territorial de lidar com os bloqueios e ocupações”, disse Trudeau a repórteres.
“Quero ser muito claro: o escopo dessas medidas será limitado no tempo, geograficamente direcionado, além de razoável e proporcional às ameaças que devem abordar. A Lei de Emergências será usada para fortalecer e apoiar as agências de aplicação da lei em todos os níveis em todo o país.”
Trudeau enfrenta críticas generalizadas pela forma como lidou com os protestos.
“Trata-se de manter os canadenses seguros, protegendo os empregos das pessoas”, disse ele.
A ação extraordinária de Trudeau ocorre no momento em que as manifestações em todo o Canadá entram em sua terceira semana.
Centenas de manifestantes permanecem na capital do Canadá.
Na semana passada, o primeiro-ministro de Ontário, Doug Ford, pediu um estado de emergência na província em resposta aos protestos.
A vice-primeira-ministra Chrystia Freeland disse que os bancos poderão congelar contas pessoais de qualquer pessoa ligada aos protestos.
O seguro do veículo de qualquer pessoa envolvida com as manifestações também pode ser suspenso, acrescentou.
Ela disse que eles estão ampliando as regras de “Financiamento do Terrorismo” do Canadá para cobrir criptomoedas e plataformas de financiamento coletivo, como parte do esforço para reprimir os protestos.
“É tudo sobre seguir o dinheiro”, disse ela.