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O primeiro-ministro de Israel, Naftali Bennett, recomendou ao presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, que aceite a oferta do ditador russo, Vladimir Putin, para encerrar a guerra no país.
“Se fosse você, pensaria na vida do meu povo e aceitaria a proposta”, teria dito o líder israelense. A resposta, contudo, foi negativa. “Não temos intenção de nos render.”
Para pôr fim à invasão, o Kremlin ordena que Kiev se renda militarmente; assegure, por meio constitucional, que não irá aderir à Otan nem à União Europeia (UE); reconheça a Crimeia, invadida em 2014, como território russo; e aceite as repúblicas separatistas do Donbass (Donetsk e Luhansk) como independentes.
Nas últimas semanas, especialmente desde a visita de Bennett a Moscou, o gabinete do primeiro-ministro e a chancelaria israelense têm trabalhado para mediar o conflito entre Rússia e Ucrânia.
Kiev, no entanto, não considera que a tentativa de mediação está surtindo efeito. Segundo o jornal The Jerusalem Post, funcionários do governo ucraniano entendem que Bennett está apenas atuando como mensageiro de ambos os países.
“Não precisamos de uma caixa de correio”, disse um dos representantes ucranianos.
“Temos o suficiente deles. Se Bennett quiser ser neutro e mediador, esperamos vê-lo nomear alguém para trabalhar nisso dia e noite, para que cheguemos a um acordo.”
Kiev acredita que a postura neutra de Israel diante do conflito ocorre porque o país mantém relações com a Rússia.