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Pelo menos 8 pessoas morreram e dezenas ficaram feridas nesta sexta-feira (06) após uma forte explosão que causou grandes danos ao Hotel Saratoga, um dos mais caros e de Havana, capital de Cuba, confirmaram as autoridades.
De acordo com a ditadura da ilha, “investigações preliminares indicam que a explosão foi provocada por uma fuga de gás”.
O primeiro secretário do Partido em Havana, Luis Antonio Torres Iríbar, disse ao jornal estatal Granma que foi possível confirmar a morte de 8 pessoas e trinta feridos. Outras 12 pessoas estão desaparecidas, embora de acordo com o jornal estatal “ainda seja possível que haja pessoas presas”.
O ditador de Cuba, Miguel Díaz-Canel, está no local da explosão, acompanhado do primeiro-ministro, Manuel Marrero Cruz, e do presidente da Assembleia, Esteban Lazo.
Em algumas declarações iniciais, Díaz-Canel disse que a explosão não foi causada por uma bomba e acrescentou que um vazamento de gás parece ser a causa mais provável.
Sulma Rodríguez, moradora do Centro Habana, próximo ao local dos acontecimentos, disse à BBC Internacional que pouco antes das 11h (hora local) sentiu um “barulho muito forte” e depois viu uma “bola de fumaça” em direção ao área do Capitólio.
“Eles estão pedindo às pessoas que doem sangue e estão levando os feridos para vários hospitais porque são muitos”, disse Rodríguez.
O site oficial Cubadebate informou que as equipes de emergência foram ao local e fecharam vários acessos em ruas próximas “porque há o perigo de que a estrutura desabe”.
“Há muitas pessoas reunidas lá, mas a polícia está fechando o local, muitas ambulâncias e carros da polícia podem ser ouvidos passando”, disse Rodríguez.