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Nesta quinta-feira (16), o chanceler da Alemanha, Olaf Scholz, o presidente da França, Emmanuel Macron , e o primeiro-ministro da Itália, Mario Draghi, chegaram a Kiev em uma viagem conjunta simbólica para mostrar seu apoio à Ucrânia, que luta para resistir aos avanços russos no leste do país.
Os três foram fotografados juntos durante a noite em um trem da Polônia usado para transportar convidados de alto nível para a Ucrânia , mas pouca informação foi dada sobre os detalhes da viagem altamente antecipada.
“É um momento importante. É uma mensagem de unidade que estamos enviando aos ucranianos, de apoio, para falar tanto sobre o presente quanto sobre o futuro, já que as próximas semanas, como sabemos, serão muito difíceis”, disse Macron a repórteres na estação de trem em Kiev.
À Kiev, solidaires du peuple ukrainien.https://t.co/H2W95AxTTw
— Emmanuel Macron (@EmmanuelMacron) June 16, 2022
Os três líderes foram recebidos com sirenes de ataque aéreo na capital ucraniana, enquanto a Rússia continuava a atacar alvos em todo o país. Autoridades locais disseram na quinta-feira que um foguete russo lançado durante a noite atingiu um subúrbio da cidade de Sumy, no norte da Ucrânia, matando quatro e ferindo seis.
“Estamos aqui, focados, e estamos prestes a nos encontrar com o presidente Zelenskiy agora para visitar um local de guerra onde foram cometidos massacres e depois liderar as conversas agendadas com o presidente Zelenskiy”, acrescentou Macron.
Logo após sua chegada, os três líderes foram fotografados visitando Irpin, uma cidade suburbana a poucos quilômetros de Kiev que foi alvo de alguns dos combates mais pesados nas primeiras semanas da invasão da Rússia.
O presidente da Romênia, Klaus Iohannis, que também chegou a Kyiv de trem na quinta-feira, deve se juntar a eles para conversar com o líder ucraniano.
A visita ocorre em um momento em que as reclamações aumentam em Kyiv sobre entregas lentas de armas, com uma autoridade dizendo esta semana que a Ucrânia recebeu apenas 10% das armas que havia solicitado do Ocidente.
Scholz tornou-se o principal alvo de reclamações, com a Ucrânia particularmente descontente com a ajuda militar da Alemanha. O embaixador do país em Berlim, Andrij Melnyk, disse à emissora alemã NTV que esperava que Scholz entregasse armas pesadas que haviam sido prometidas há muito tempo, mas ainda não entregues.
Macron anteriormente moderou as ambições da Ucrânia de ingressar na UE, dizendo que pode levar “décadas” para a Ucrânia ser aceita na UE.
Também há temores em Keiv de que os três líderes pressionem Keiv a aceitar um acordo de paz favorável a Vladimir Putin, já que a Rússia continua a obter ganhos na região de Donbass e atualmente ocupa cerca de 20% do território da Ucrânia.
Comentando as recentes declarações de Macron de que era vital para o Ocidente não “humilhar” o presidente da Rússia, Oleksiy Arestovych, conselheiro de Zelenskiy, disse ao jornal alemão Bild:
“Eles dirão que precisamos acabar com a guerra que está causando problemas alimentares e econômicos.”
Ao mesmo tempo, a unidade europeia foi desafiada pelas consequências de longo alcance da invasão da Rússia, incluindo o aumento do custo de vida e a disparada dos preços da energia em todo o continente.