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Nesta terça-feira (27), a Rússia conclui os referendos de anexação de quatro territórios sob seu controle total ou parcial na Ucrânia. A decisão russa de referendos revoltou a Ucrânia e o Ocidente.
Os referendos, que acontecem desde sexta-feira nas regiões separatistas pró-Rússia de Donetsk e Lugansk, e nas regiões de Kherson e Zaporizhzhia, que estão sob ocupação russa, foram denunciados como “farsas” pela Ucrânia e seus aliados.
Os países do G7 prometeram nunca reconhecer os resultados dos referendos russos.
Os EUA citaram uma resposta “rápida e severa” por meio de sanções econômicas adicionais às anexações, que devem acontecer de maneira rápida, como no caso da Crimeia em 2014.
A ministra francesa das Relações Exteriores, Catherine Colonna, visita Kiev nesta terça-feira para expressar apoio à Ucrânia.
Aliado importante da Rússia, a China não criticou abertamente os referendos russos, mas pediu o respeito à “integridade territorial de todos os países”.
As autoridades pró-Rússia informaram que nesta terça-feira à noite ou nos próximos dias serão anunciados “resultados provisórios”.
Em seguida, o Parlamento russo deve aprovar um texto para formalizar a integração das regiões.
Caso os referendos de anexação terminem com a incorporação dos quatro territórios à Rússia esta seria uma escalada do conflito.
Vladimir Putin chegou a ameaçar utilizar armas nucleares para defender o que considera território russo.