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Luiz Antônio da Silva Braga, conhecido como “Zinho” e líder da maior milícia no estado do Rio de Janeiro, se entregou à Polícia Federal no final da tarde deste domingo (24). O miliciano estava foragido desde 2018, com 12 mandados de prisão em seu nome.
Após negociações, Zinho se apresentou na Superintendência Regional da PF no Rio de Janeiro. Nos últimos meses, a PF realizou diversas operações para capturar o líder da milícia, que finalmente se entregou à Delegacia de Repressão a Drogas (DRE) e Grupo de Investigações Sensíveis e Facções Criminosas da PF (GISE).
Conforme informações da Polícia Federal, após os procedimentos padrão, Zinho foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) para exame de corpo de delito. Posteriormente, ele foi conduzido ao sistema prisional do Estado, ficando à disposição da Justiça. O local exato da detenção não foi divulgado.
Zinho assumiu o comando da milícia após a morte de seu irmão, Wellington da Silva Braga, conhecido como “Ecko,” há pouco mais de um ano. Ecko foi morto pela polícia em junho do ano passado. Zinho era sócio de uma empresa que faturou R$ 42 milhões entre 2012 e 2017, segundo a polícia. Outras empresas vinculadas à organização criminosa eram utilizadas para a movimentação financeira.
Em agosto de 2018, a Polícia Civil tentou cumprir um mandado de prisão contra Zinho em um sítio no Espírito Santo. Na ocasião, o miliciano conseguiu fugir pela mata, mas deixou para trás seu celular, que foi apreendido pela polícia.