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O primeiro-ministro de Papua Nova Guiné, James Marape, declarou estado de emergência nesta quinta-feira (11), suspendendo autoridades do governo e da polícia depois que 15 pessoas foram mortas em tumultos no país.
Um protesto da polícia e do sector público na quarta (10) contra um corte salarial, que as autoridades atribuíram a uma falha administrativa, resultou nos tumultos.
Imagens de televisão mostraram milhares de pessoas nas ruas da capital, Port Moresby, muitas delas carregando mercadorias saqueadas enquanto uma fumaça negra subia pela cidade.
As mortes aconteceram em Port Moresby e em Lae, no norte do país de mineração de ouro e cobre.
Em coletiva de imprensa, Marape disse que suspendeu o chefe da polícia da Papua Nova Guiné e os principais burocratas dos departamentos das finanças e do tesouro enquanto o governo conduz uma análise sobre a causa dos tumultos.
“Houve evidências de tumultos organizados”, disse ele aos repórteres, acrescentando que a revisão garantiria “garantimos a democracia, garantimos o Estado de direito”.
Cerca de 1.000 militares estavam de prontidão para evitar mais distúrbios, disse Marape.
A violência na capital diminuiu nesta quinta, com o governo da Papua Nova Guiné enviando policiais extras para manter a ordem.
A polícia da Papua Nova Guiné tem lutado contra um aumento na criminalidade violenta no ano passado.
Marape disse que aumentar a segurança ajudaria a atrair investimento estrangeiro nos recursos de ouro e cobre da PNG.
A polícia entrou em greve na manhã de quarta depois de descobrir uma redução em seus pacotes salariais.
O governo divulgou mensagens nas redes sociais negando que um novo imposto tivesse sido cobrado da polícia, e Marape disse que qualquer erro administrativo que tenha causado o déficit salarial seria corrigido.