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Em janeiro de 2017, o ministro Teori Zavascki, relator da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), estava prestes a tomar decisões importantes sobre os acordos de delação premiada da Odebrecht. Entretanto, sua atuação foi abruptamente interrompida em 19 de janeiro daquele ano, quando o ministro morreu em um acidente de avião em Paraty, no Rio de Janeiro.
Zavascki desempenhava papel crucial na análise dos processos da Lava Jato no STF, avaliando diversas delações premiadas que envolviam políticos com foro privilegiado. Após sua morte, a homologação dos acordos foi conduzida por Cármen Lúcia, então presidente do STF, que sorteou Edson Fachin como novo relator da Lava Jato.
O ministro Zavascki, conhecido por sua postura técnica e equilibrada, não apenas guiava as discussões no tribunal, mas também liderava outras ações judiciais relevantes, incluindo aquelas relacionadas ao cumprimento de prisão após decisão em segunda instância.
O acidente fatal em Paraty também vitimou o empresário Carlos Alberto Fernandes Filgueiras, amigo de Zavascki e proprietário da aeronave e do Hotel Emiliano, além do piloto Osmar Rodrigues, a massoterapeuta Maira Lidiane Panas Helatczuk e sua mãe, a professora Maria Ilda Panas.
Edson Fachin, por sorteio, herdou a maioria dos processos do ministro Zavascki, incluindo a relatoria da Lava Jato. A indicação de Alexandre de Moraes para a vaga no STF, feita pelo então presidente Michel Temer, ocorreu posteriormente.