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A lista de nomes expostos à alegada operação clandestina da “Abin Paralela” cresce, conforme aponta a investigação em curso pela Polícia Federal. Os detalhes foram revelados pelo jornal da Band na noite desta sexta-feira (2).
A investigação da Polícia Federal sobre a suposta “Abin paralela” revela um esquema de espionagem ilegal que atingiu figuras importantes da República, incluindo ministros do governo Bolsonaro, parlamentares, governadores e ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Eis a lista divulgada pela emissora:
Ministros do Governo Bolsonaro:
- Abraham Weintraub (Educação)
- Anderson Torres (Justiça)
- Flavia Arruda (Secretaria de Governo)
- Carlos Alberto dos Santos Cruz (ex-Secretaria de Governo)
Deputados Federais:
- Kim Kataguiri
- Alexandre Frota
Presidente da Câmara:
- Rodrigo Maia
Senadores:
- Otto Alencar
- Rogério Carvalho
- Omar Aziz
- Humberto Costa
- Alessandro Vieira
- Renan Calheiros
- Simone Tebet
- Soraya Thronicke
- Randolfe Rodrigues
Governadores:
- João Dória (SP)
- Camilo Santana (CE)
Ministros do STF:
- Luis Roberto Barroso
- Alexandre de Moraes
- Gilmar Mendes
Investigação:
A investigação da PF teve acesso aos números dos telefones rastreados pelo programa Firstmile, mas não diretamente aos nomes dos espionados. Por isso, o levantamento é demorado: foram mais de 60 mil acessos pelo programa espião.
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Cristiano Zanin deu ao Congresso Nacional um prazo de 10 dias para apresentar informações sobre as propostas existentes para regulamentar o uso de programas que monitoram cidadãos pela internet, conhecidos como “softwares espiões”.
A solicitação de Zanin faz parte de uma ação movida pela Procuradoria-Geral da República (PGR), que pede ao Supremo que obrigue o Legislativo a tomar medidas sobre o tema.
A questão ganhou destaque recentemente com as investigações da Polícia Federal (PF) sobre o uso político da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).