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O repórter Sérgio Tavares passou algumas horas de retido ao desembarcar no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, neste domingo (25). O jornalista já foi liberado.
De acordo com informações da Polícia Federal, Tavares declarou na imigração que estava no país para cobrir a manifestação a favor do presidente Jair Bolsonaro na Avenida Paulista. No entanto, para realizar atividades jornalísticas no Brasil, é necessário possuir visto de trabalho, documento que o jornalista não apresentou.
Em comunicado, a PF informou que está seguindo os procedimentos padrão para avaliar a situação de Tavares, verificando se ele está no país a turismo ou a trabalho e por quanto tempo pretende permanecer no Brasil, conforme o protocolo regular de admissão de estrangeiros.
Além disso, a Polícia Federal destacou que o jornalista foi questionado sobre comentários feitos em suas redes sociais, nos quais teria afirmado que o Brasil vive uma “ditadura do Judiciário” e outras declarações na mesma linha.
Eis a íntegra da nota Polícia Federal:
“Em relação ao vídeo que circula em redes sociais de um cidadão português alegando que foi indevidamente impedido de entrar no Brasil, a Polícia Federal informa que tal alegação é falsa.
A PF está conduzindo o procedimento padrão para avaliar a situação do indivíduo, verificando se ele está no país a turismo ou a trabalho e por quanto tempo pretende permanecer no país, seguindo o protocolo regular de admissão de estrangeiros. Tal indivíduo teria publicado em suas redes sociais que viria ao país para fazer a cobertura fotográfica de um evento. Todavia, para isso, é necessário um visto de trabalho, o que ele não apresentou.
Além disso, o estrangeiro foi indagado sobre comentários que fez sobre a democracia no Brasil, afirmando que o país vive uma “ditadura do Judiciário”, além de outras afirmações na mesma linha, postadas em suas redes sociais. Vale ressaltar que as mesmas medidas são adotadas por padrão na grande maioria dos aeroportos internacionais”.