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O Exército de Israel anunciou nesta quarta-feira a detenção de Mahmoud Qawasme, um alto membro do grupo terrorista palestino Hamas, envolvido no sequestro de três adolescentes israelenses em 2014.
Segundo informações divulgadas, as Forças de Defesa de Israel (FDI) conduziram a operação em conjunto com o serviço de Inteligência, o Shin Bet, durante uma recente incursão no Hospital Al Shifa, na Faixa de Gaza.
Qawasme, que foi detido durante a operação, foi transferido para território israelense para interrogatório. Ele havia sido libertado em 2011 como parte de um acordo que envolveu a libertação de 1.000 prisioneiros palestinos em troca do soldado israelense Gilad Shalit, que estava em cativeiro desde 2006.
O sequestro dos três adolescentes em 2014 resultou na morte de Eyal Yifrah, Gilad Shaar e Naftali Frenkel. O incidente foi reivindicado pelas Brigadas dos Mártires de Al Aqsa, braço armado do Movimento Fatah.
Além da detenção de Qawasme, o Exército israelense também informou que cerca de 600 terroristas do Hamas foram detidos dentro do Hospital Al Shifa, durante a operação militar que começou há três dias. Segundo as autoridades, aproximadamente 250 dos detidos foram identificados como membros do Hamas e da Jihad Islâmica.
As buscas no hospital resultaram na apreensão de armas, incluindo rifles Kalashnikov, munições, granadas e equipamentos de combate. Além disso, foi confiscada uma quantia significativa de dinheiro em dólares e dinares jordanianos.
O Exército israelense reiterou que suas operações visam capturar terroristas que se escondem no hospital e que buscam proteção entre civis. Eles afirmam que estão tomando precauções para evitar danos a civis, pacientes e equipes médicas, além de fornecer ajuda humanitária para aqueles que permanecem no hospital.
A situação no Hospital Al Shifa é acompanhada de perto, especialmente considerando sua importância como o principal centro médico da Faixa de Gaza. O hospital foi parcialmente reaberto recentemente para tratar feridos da cidade de Gaza, apesar das dificuldades enfrentadas devido à escassez de suprimentos médicos, água e alimentos.
Mais detalhes sobre a operação e suas consequências estão sendo investigados pelas autoridades competentes.
[Com informações de agências internacionais]