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A Justiça converteu nesta quarta-feira (27) a prisão em flagrante para preventiva do pai acusado de matar a própria filha no último domingo (24). Wellington da Silva Rosas é acusado de esganar a filha, transportar o corpo em uma caixa de papelão, mandar queimá-lo e escondê-lo num buraco perto da Avenida 23 de Maio, no Centro de São Paulo (SP).
Parte do crime cometido pelo homem de 39 anos foi gravada por uma câmera de segurança. A decisão foi dada durante audiência de custódia do preso. A preventiva determina que alguém fique detido até seu eventual julgamento pelo crime.
Wellington da Silva Rosas foi detido pela polícia acusado de ter matado Rayssa Santos da Silva Rosas, de 18 anos.
De acordo com o Departamento Estadual de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), o crime foi cometido no último domingo (24), quando a filha de 18 anos foi visitar o pai no apartamento onde ele mora na Bela Vista, região central.
Ainda segundo a Polícia Civil, Wellington confessou ter assassinado Rayssa depois que os dois beberam e discutiram por causa da mãe dela. Os pais se separaram há poucos meses.
“Estavam bebendo juntos e surgiu uma discussão por conta da separação dos pais. A mãe de Rayssa estava separada do seu pai, Wellington, há alguns meses”, disse ao g1 a delegada Ivalda Aleixo, diretora do DHPP.
“[Ele] disse que foi pra cima da filha porque ela havia ficado ao lado da mãe na separação”, afirmou a diretora do DHPP.
Ainda, de acordo com o Departamento de Homicídios, o pai de 39 anos contou ter esganado a filha em seguida. “Por asfixia, na noite de domingo, quando Rayssa estava em seu apartamento”, falou Ivalda.