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O mercado financeiro elevou a estimativa de crescimento da economia brasileira para 2024, de 1,85% para 1,89%, segundo o boletim Focus divulgado pelo Banco Central (BC) na manhã desta terça-feira (02). A projeção para 2025 e 2026 se manteve em 2%.
Em 2023, a economia brasileira superou as expectativas e cresceu 2,9%, com um valor total de R$ 10,9 trilhões, de acordo com o IBGE.
A previsão para a inflação oficial do país (IPCA) em 2024 permaneceu em 3,75%. Para 2025, a projeção da inflação ficou em 3,51%. Para 2026 e 2027, as previsões são de 3,5% para os dois anos.
Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central utiliza a taxa básica de juros, a Selic, que atualmente está em 10,75% ao ano.
O comportamento dos preços fez o BC cortar os juros pela sexta vez consecutiva, mas o Copom sinalizou que deverá fazer apenas mais uma redução de 0,5 ponto na próxima reunião, em maio. A partir de junho, a autoridade monetária pode pausar ou reduzir o ritmo de cortes.
O mercado financeiro projeta que a Selic termine 2024 em 9% ao ano, caindo para 8,5% ao ano em 2025 e se mantendo nesse patamar em 2026 e 2027.
A taxa de juros mais alta pode dificultar a expansão da economia, enquanto a inflação ainda pressiona o orçamento das famílias. O mercado financeiro também está atento ao cenário externo, com a guerra na Ucrânia e a desaceleração da economia global.
O Banco Central e o governo federal estão tomando medidas para estimular a economia e reduzir a inflação. O governo, por exemplo, anunciou recentemente um pacote de medidas para reduzir o preço dos combustíveis.
O mercado financeiro está otimista com o crescimento da economia brasileira em 2024, mas os riscos e desafios no cenário interno e externo podem afetar as projeções.