Após a embaixada dos Estados Unidos (EUA) em Israel restringir as viagens de seus diplomatas ao país do Oriente Médio por questões de segurança, outros países também demonstraram preocupação com a segurança de seus cidadãos.
O Reino Unido, Canadá e Austrália emitiram avisos nesta sexta-feira (12), enquanto a França instou seus cidadãos a evitarem viagens para o Irã, Líbano, Israel e os territórios palestinos ocupados.
As medidas surgem em meio à crescente tensão no Oriente Médio desde o bombardeio do consulado iraniano na Síria no início do mês, ao qual Teerã prometeu retaliar Israel.
O Ministério das Relações Exteriores da França emitiu um comunicado alertando sobre o risco de “escalada militar” na região.
As famílias dos funcionários diplomáticos em Teerã serão repatriadas para a França, enquanto os funcionários civis serão proibidos de realizar missões de trabalho nesses países e territórios.
Os EUA também restringiram as viagens de seus funcionários governamentais e suas famílias, limitando-as a Tel Aviv, Jerusalém e Beersheba até novo aviso.
Antony Blinken, secretário de Estado dos EUA, pediu aos ministros das Relações Exteriores da China e de outros países que usem sua influência para dissuadir o Irã de atacar Israel.
Blinken conversou por telefone com seus homólogos chineses, turcos, sauditas e europeus, enfatizando que a escalada não beneficia ninguém e instando o Irã a evitar isso.
A Casa Branca e autoridades militares dos EUA têm mantido comunicação com Israel para coordenar ações de defesa e discutir o andamento da luta contra o grupo terrorista palestino Hamas.
