A cobertura das enchentes no Rio Grande do Sul pela Globo tem sido marcada por protestos por parte de moradores e voluntários que auxiliam nos resgates. Em um novo episódio, durante um link ao vivo na cidade de Canoas, um coro de “Globo lixo” interrompeu a entrevista do repórter Eduardo Paganella com um responsável por um abrigo. (VÍDEO NO FINAL DA MATÉRIA).
“Globo lixo” interrompe entrevista ao vivo
Paganella conversava com o responsável pelo abrigo quando foi surpreendido por gritos de “Globo lixo” vindos da multidão. O jornalista tentou retomar a entrevista com um voluntário que explicava como funcionava um abrigo para animais na região, mas os gritos o impediram de concluir a conversa.
“A gente vai organizar aqui melhor e daqui a pouco a gente volta a conversar com o pessoal que está um pouco incomodado com a situação”, disse o jornalista antes de a imagem ser cortada para os estúdios do Jornal do Almoço, da RBS, afiliada da Globo no sul.
Esse tipo de protesto não é um caso isolado. Um voluntário que usava um colete de socorrista ofendeu a Globo durante uma entrada ao vivo na CNN: “Globo lixo e fora Lula”, disse ele.
Em outro momento, o repórter Arildo Palermo, do Jornal da Globo, não conseguiu passar informações após escutar que a emissora não era bem-vinda no local. “Vocês que são da Globo não prestam, desserviço da Globo. Mentira da mídia”, disse um homem gritando ao fundo de onde Palermo passava as notícias.
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