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O Exército de Israel confirmou neste sábado que as tropas haviam recuperado o corpo de outro refém na Faixa de Gaza. Trata-se de Ron Benjamin, de 53 anos, que morreu no ataque de 7 de outubro e foi levado sem vida ao enclave pelos terroristas do Hamas.
Seus restos foram encontrados durante a mesma operação em Rafah, na qual, no dia anterior, as Forças de Defesa encontraram outras três vítimas falecidas, confirmou o porta-voz militar Daniel Hagari. As manobras “se basearam em informações precisas do Shin Bet (a agência de Segurança de Israel), obtidas durante os interrogatórios dos terroristas detidos na Faixa de Gaza, bem como em informações da Direção de Inteligência das FDI”, acrescentou o oficial, ratificando que, de acordo com todos esses dados, “ele foi assassinado durante a massacre de 7 de outubro no cruzamento de Mefalsim e seu cadáver foi sequestrado e levado para Gaza pelos terroristas”.
Benjamin era um residente do kibutz Beeri e um amante do ciclismo. Era casado com Ayelet e tinha dois filhos, Shay e Gil. Naquele sábado, estava desfrutando de um passeio de bicicleta quando ocorreu a irrupção e foi surpreendido e atacado.
Após a notícia, o Fórum das Famílias, que luta pela recuperação dos falecidos e o retorno dos reféns, emitiu um comunicado lamentando o assassinato de Ron Benjamin pelos terroristas do Hamas e o transporte de seu corpo para Gaza como refém. “Devolver seu corpo a Israel é uma missão sagrada que permite à sua família conceder-lhe o descanso eterno na terra de Israel”, acrescenta o texto.
No dia anterior, o Exército confirmou a recuperação de outros três corpos que estavam retidos na Faixa, incluindo o da jovem alemã-israelense Shani Louk, de 23 anos, que estava no festival de música Nova e cujas imagens nas mãos dos combatentes, na parte de trás de uma camionete, percorreram o mundo. Os outros dois corpos eram de Amit Buskila, de 28 anos, e Itzhak Gelerenter, de 57 anos, também participantes do evento.
“De acordo com informações de Inteligência verificadas, Yitzhak Gelernter, Shani Louk e Amit Buskila foram assassinados durante a massacre de 7 de outubro na interseção de Mefalsim e seus corpos foram sequestrados em Gaza”, comentou então Hagari.
O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu lamentou suas mortes e descreveu as perdas como “dilacerantes”. “Vamos trazer de volta todos os nossos reféns, tanto os vivos quanto os mortos. Parabenizo nossas corajosas Forças, cuja ação decidida trouxe os filhos e filhas de volta à sua própria terra”, disse ele em seguida. Por sua vez, o presidente Isaac Herzog enviou suas condolências às famílias e assegurou que seus entes queridos terão “o descanso eterno em Israel”.
Nos últimos dias, Tel Aviv ordenou incursões precisas em diferentes pontos da cidade do sul do enclave onde, afirma, ainda operam batalhões do Hamas e outros grupos terroristas, e constitui, portanto, um passo chave para sua erradicação. Assim, neste sábado, um bombardeio conseguiu abater um suposto responsável por operações logísticas da Jihad Islâmica lá.
(Com informações da AFP)