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Os familiares de cinco das soldadas israelenses que estão entre os reféns do Hamas em Gaza decidiram divulgar nesta quarta-feira o vídeo que mostra o momento em que foram sequestradas no dia 7 de outubro, durante os ataques do grupo terrorista, na base militar de Nahal Oz, no sul de Israel. (Vídeo no final da matéria).
O vídeo, captado pelas câmeras corporais dos terroristas do Hamas e com pouco mais de três minutos de duração, mostra imagens das jovens Liri Albag, Karina Ariev, Agam Berger, Daniela Gilboa e Naama Levy ensanguentadas e amarradas contra a parede após serem capturadas pelos extremistas no abrigo da base militar, onde estavam escondidas.
Nas imagens, divulgadas antes da reunião prevista para hoje do governo israelense, também é possível ver um dos combatentes se dirigindo a uma das garotas e dizendo: “Quero que você cale a boca e se sente! Nossos irmãos morreram por sua culpa e vamos atirar em todas vocês.”
Em outro trecho do vídeo, ouve-se um dos terroristas dizer: “Aqui estão as garotas (que podem engravidar). Elas são as sionistas.” Em seguida, ele acrescenta, observando uma delas: “Você é tão bonita…”
“Não acreditávamos que isso fosse se prolongar tanto, e o mundo precisa saber que o Hamas ainda mantém mulheres jovens e inocentes que não têm culpa de nada”, afirmou Sasha Ariev à EFE, irmã da refém Karina Ariev, de 19 anos.
“Sentimos que cada vez há menos esperança. Nos meios de comunicação internacionais só vemos imagens de Gaza e ninguém mais fala de nossos reféns. Eles não se importam. Com este vídeo buscamos pressionar o Hamas, o Catar e os Estados Unidos”, explicou à EFE Ashley Agam, prima de Agam Berger, também de 19 anos.
“Cada dia que passa, torna-se mais difícil trazer os reféns de volta para casa: os vivos para sua reabilitação e os mortos para um enterro adequado. O governo israelense não deve perder mais um momento, deve voltar hoje à mesa de negociações”, publicou o fórum dos familiares dos reféns em um comunicado de hoje.
As soldadas destinadas na base Nahal Oz eram responsáveis pelas tarefas de vigilância. Meses antes do ataque de 7 de outubro, avisaram o Exército sobre movimentos suspeitos na fronteira entre Gaza e Israel.
Naquela manhã, pelo menos 15 mulheres soldadas morreram e sete foram sequestradas. Entre elas, Ori Megidsh, de 18 anos, foi resgatada no dia 30 de outubro pelo Exército israelense após 23 dias de cativeiro, e Noa Marciano morreu durante seu sequestro, com seu corpo recuperado pelas forças israelenses.
As outras cinco soldadas, a maioria entre 19 e 20 anos, continuam sob cativeiro do Hamas após 229 dias de guerra, enquanto as negociações para alcançar um acordo de trégua entre o grupo palestino e Israel permanecem estagnadas.
Famílias de cinco soldadas israelenses reféns do Hamas em Gaza divulgaram um vídeo mostrando o sequestro ocorrido em 7 de outubro na base militar de Nahal Oz, Israel. As imagens, captadas pelas câmeras dos terroristas do Hamas, mostram as jovens ensanguentadas e amarradas após… pic.twitter.com/y03qocKiBY
— Gazeta Brasil (@SigaGazetaBR) May 22, 2024
“Here, these are the girls who can get pregnant.”
This is video footage depicting the horrific kidnapping of 5 female Israeli hostages: Liri Albag, Karina Ariev, Agam Berger, Daniela Gilboa and Naama Levy.
They have been held hostage by Hamas terrorists for more than 230 days… pic.twitter.com/zFo9eB77uC
— Israel ישראל (@Israel) May 22, 2024
*Com informações da EFE