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A Cúpula do G7, grupo que reúne os sete países mais industrializados do mundo, começou nesta quinta-feira (13) na Itália. O apoio financeiro à Ucrânia foi o tema principal do encontro, resultando em um acordo para liberar US$ 50 bilhões em ativos russos congelados para enviar à Ucrânia até o final de 2024.
Os detalhes técnicos da proposta ainda serão discutidos pelos líderes do grupo, que inclui Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão, Reino Unido e Estados Unidos, conforme informado por uma autoridade francesa à Associated Press.
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, também foi convidado para o encontro. Ele participará de uma reunião separada com o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, na qual assinará um acordo bilateral de segurança. Segundo a Casa Branca, o objetivo é enviar um “sinal claro” à Rússia sobre o apoio de Washington à Ucrânia.
“Como o presidente disse antes, a Rússia está cometendo crimes de guerra e crimes contra a humanidade na Ucrânia. Continuaremos a apoiar o povo ucraniano enquanto os ajudamos a se defender contra a bárbara guerra de agressão da Rússia”, afirmou o Conselheiro de Segurança Nacional dos Estados Unidos, Jake Sullivan, antes da cúpula do G7.
O reforço financeiro acontece em um momento crucial para a Ucrânia, que enfrenta o enfraquecimento das tropas devido à escassez de armas no início do ano. As forças russas intensificaram os ataques aéreos e avançaram com a ofensiva no país, registrando ganhos territoriais significativos, como em Avdiivka.
Além dos esforços militares, o governo ucraniano está criando meios para aumentar o número de soldados na linha de frente. Em maio, o Parlamento aprovou um projeto para permitir a mobilização voluntária de presidiários na guerra. Uma semana antes, Zelensky sancionou a lei que endurece o alistamento nas Forças Armadas.