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O governo federal entrou com uma ação no Superior Tribunal de Justiça (STJ) pedindo a suspensão da greve dos servidores do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). A Advocacia Geral da União (AGU) considera a paralisação ilegal e solicita o retorno imediato dos trabalhadores às suas funções, sob pena de multa diária de R$ 50 mil às entidades sindicais.
A AGU também requer que as entidades sejam responsabilizadas por danos causados aos cofres públicos durante a greve, além de arcar com os custos do processo judicial. A ação ainda pede a declaração de abusividade e ilegalidade do movimento grevista, sob a alegação de que as entidades sindicais estariam orientando e comandando a paralisação.
A greve dos servidores do Ibama e do ICMBio, iniciada em 24 de junho e que se estendeu para 23 estados e o Distrito Federal, teve como principal motivo a frustração com a falta de acordo após oito meses de negociações com o governo federal. Os trabalhadores reivindicavam a reestruturação de carreira, a melhoria das condições de trabalho e a realização de novos concursos públicos.