Em entrevista à Folha de S. Paulo, o PT afirmou que não se preocupa com a gigantesca quantidade de memes associando Fernando Haddad ao aumento de impostos no Brasil. O ministro da Fazenda tem sido apelidado de “Taxadd” e outras variações nas redes sociais.
Essa nova leva de memes sobre o ministro petista começou devido ao fim da isenção do imposto sobre compras internacionais abaixo de US$ 50, conhecida popularmente como “taxa das blusinhas”, além de outras medidas.
“Não vai pegar”, afirmou o secretário de Comunicação do PT, Jilmar Tatto. Segundo o também deputado fedederal, Haddad “está fortalecido” e ficará conhecido como “aquele que desonerou”, por ações como ampliar isenção do Imposto de Renda (IR) e cashback que devolverá imposto para os mais pobres, previsto na reforma tributária.
Tatto exemplifica a redução de impostos com a diminuição da alíquota de referência proposta pela reforma tributária. Inicialmente estimada pelo governo em 34,4% no modelo atual, espera-se que essa taxa seja ajustada para cerca de 27%, superando a previsão inicial de 26,5% devido à inclusão da carne na cesta básica.
De acordo com o secretário, os aumentos, quando acontecem, são direcionados aos super-ricos. Tatto menciona como exemplos a cobrança de IPVA sobre jatos e iates e o “imposto do pecado”, aplicado a itens considerados prejudiciais à saúde e ao meio ambiente, como cigarros e bebidas alcoólicas, está previsto na reforma tributária.
