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O Exército de Israel anunciou neste sábado (10) que eliminou o chefe do aparato de segurança do grupo terrorista palestino Hamas para o sul de Gaza em um ataque aéreo realizado durante a noite de sexta-feira.
“Aviações de combate da Força Aérea atacaram na noite passada (…) e eliminaram o terrorista Walid al Susi, um ativista do braço militar da organização terrorista Hamas que atuava como chefe do Departamento de Segurança Pública no sul da Faixa de Gaza”, informou um comunicado militar.
Segundo o comunicado do Exército israelense, Walid al Susi atuava como uma espécie de chefe da polícia secreta, responsável por “reprimir qualquer forma de resistência contra o regime do Hamas”.
Al Susi foi morto em um ataque aéreo realizado por aviões de combate israelenses, com informações fornecidas pela Direção de Inteligência Militar das Forças de Defesa de Israel.
Fontes do jornal Times of Israel também identificam Al Susi como responsável por “desenhar um panorama geral” da situação interna em Gaza através de suas fontes em todo o enclave.
Alegando a presença de terroristas, Israel ordenou novamente a evacuação de vários bairros de Khan Younis na quinta-feira passada. No mesmo dia, já eram reportadas pelo menos cinco mortes em bombardeios sobre esta importante cidade do sul da Faixa, um bastião histórico de milícias palestinas.
Enquanto isso, as tropas da 98ª Divisão continuam sua ofensiva em Khan Younis, ao sul de Gaza, onde, segundo o exército, foram abatidos dezenas de terroristas e destruídas instalações utilizadas pelos extremistas.
Mais ao sul, em Rafah, unidades da 162ª Divisão abatiram vários homens armados e confiscaram armas escondidas em residências, de acordo com as Forças de Defesa.
Em 4 de agosto, Israel também ordenou a evacuação de bairros no sudeste da cidade, após uma incursão no final de julho que causou cerca de 300 mortes. Os habitantes dessa área têm que se deslocar para a cada vez mais restrita “zona humanitária” de Mawasi. A porta-voz adjunta do secretário-geral da ONU, Florencia Soto Niño, afirmou que pelo menos 60.000 palestinos foram realocados nas últimas 72 horas devido às ordens de evacuação de Israel nessa área de Gaza.
Na madrugada deste sábado, Israel bombardeou a escola Al Tabain, que servia como refúgio para deslocados pela guerra, resultando na morte de mais de 100 pessoas, de acordo com autoridades do enclave palestino.
O Exército de Israel confirmou o ataque e afirmou que se tratou de uma operação “precisa” conduzida por seus serviços de inteligência contra “terroristas do Hamas que operavam dentro de um centro de comando e controle integrado na escola”.
“O centro de comando servia como esconderijo para os terroristas e comandantes do Hamas, de onde foram planejados e avançados vários ataques contra as tropas israelenses”, afirmou um comunicado militar, que garante que o Exército tomou “numerosas medidas para mitigar o risco de danos a civis, incluindo o uso de munições precisas, vigilância aérea e informações de inteligência”.
Os terroristas do Hamas alertaram que este ataque representa uma “escala perigosa” na guerra de Gaza.