A força-tarefa do Instituto Médico Legal (IML) de São Paulo identificou, até a manhã desta terça-feira (13), 27 dos 62 mortos no acidente com o avião da Voepass, que caiu na última sexta-feira (09) em Vinhedo, no interior do estado. Todas as vítimas foram submetidas a exames.
De acordo com a Superintendência da Polícia Técnico-Científica, as vítimas faleceram devido a politraumatismo. O prazo para a conclusão do reconhecimento dos corpos ainda não foi definido.
Os atestados de óbito de 15 das vítimas já foram entregues aos seus familiares, mas os nomes dos mortos identificados não foram divulgados pelo IML.
Os familiares das vítimas identificadas já iniciaram os procedimentos para as cerimônias de despedida em suas respectivas cidades. As identificações dos corpos foram realizadas por meio de impressões digitais e outros métodos, como radiografias, exames odontológicos das arcadas dentárias, tatuagens, entre outros.
O IML aguarda a documentação pessoal das vítimas ainda não identificadas para liberar os corpos para os seus familiares.
Nenhum dos ocupantes do voo 2283, que partia de Cascavel, no Paraná, com destino a Guarulhos, na Grande São Paulo, sobreviveu.
A aeronave transportava 58 passageiros e quatro tripulantes. A Aeronáutica está investigando as causas da queda, que ocorreu em uma área residencial do Condomínio Recanto Florido, no bairro Capela. Não houve vítimas entre os moradores ou pessoas que estavam no solo.
A Polícia Federal e a Polícia Civil estão conduzindo investigações separadas sobre as causas e responsabilidades do acidente, com acompanhamento do Ministério Público (MP). A companhia aérea afirmou em nota que o avião estava em condições de voo e sem restrições.
Especialistas que analisaram vídeos do momento da queda sugerem que uma das hipóteses para o acidente é a possibilidade de que as asas da aeronave tenham acumulado gelo durante o voo, o que poderia ter causado a instabilidade e a queda.
