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O ministro das Relações Exteriores do Irã, Abbas Araqchi, afirmou que a resposta do país ao assassinato do líder político do grupo terrorista Hamas será “definitiva e calculada”, conforme divulgado pela imprensa estatal iraniana na manhã desta segunda-feira (26).
A fala teria sido feita em conversa de Araqchi com seu homólogo italiano, Antonio Tajani. Teerã culpa Israel pelo assassinato de Ismail Haniyeh, morto em território iraniano no mês passado. O governo israelense não comentou o caso.
“O Irã não busca aumentar as tensões. No entanto, não tem medo de que isso ocorra”, disse Araqchi ao seu homólogo italiano por telefone.
O ministro iraniano foi citado pela mídia estatal dizendo que a morte de Haniyeh foi “uma violação imperdoável da segurança e soberania do Irã”.
Ismail Haniyeh foi assassinado no dia 31 de julho, após participar da posse do novo presidente iraniano, Masoud Pezeshkian. O líder supremo do Irã, Ali Khamenei, e dirigentes do Hamas prometeram vingança.
Na ocasião, Khamenei declarou que o regime sionista, ao assassinar Haniyeh em território iraniano, causou dor, mas também preparou o cenário para uma punição severa.
Em um comunicado separado, Musa Abu Marzuk, um alto dirigente do Hamas, condenou o ataque e prometeu uma resposta. Ele classificou o assassinato de Haniyeh como um ato de covardia que não ficaria impune.
De acordo com a imprensa iraniana, Haniyeh foi morto em um ataque aéreo. A agência de notícias Fars informou que ele estava em uma residência para veteranos de guerra, na zona norte de Teerã, quando foi atingida por um projétil aéreo. Além de Haniyeh, um segurança iraniano também foi confirmado como vítima.
O site de notícias Sepah informou que a residência de Haniyeh, chefe do escritório político do Hamas, foi atingida, resultando na morte dele e de um de seus guarda-costas.