Boulos foi questionado, durante sabatina do Metrópoles nesta sexta, sobre por que critica a gestão do prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), pela infiltração do PCC nos contratos com empresas de ônibus, enquanto ignora as suspeitas envolvendo a Transunião e seu aliado.
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“No caso da empresa que tem essa ligação com o Senival, não houve indiciamento, não houve operação do Gaeco [braço do Ministério Público que investiga o crime organizado em SP], não houve operação da Polícia Civil. No caso da UpBus e da Transwolff, os donos foram presos com armamento pesado encontrado, com ligação com o crime organizado comprovado”, afirmou o psolista.
Na sabatina, Boulos se comprometeu a realizar uma auditoria minuciosa nos contratos com as empresas de ônibus, especialmente a Transwolff e a UpBus, que são os principais alvos da Operação Fim da Linha, que investiga um esquema de lavagem de dinheiro do PCC por meio das viações que operam na capital.
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Depoimentos obtidos pela Polícia Civil de São Paulo apontam para um papel de liderança de Senival na Transunião. O parlamentar é investigado por suposto envolvimento no assassinato de um ex-diretor da empresa, que, segundo os investigadores, seria seu testa de ferro no comando da companhia.
Em depoimento, uma testemunha protegida afirmou que Senival, candidato à reeleição na Câmara Municipal e aliado de Boulos, está envolvido com o transporte clandestino desde a década de 1970 e, ao entrar na política, começou a arrecadar verbas de campanha com o crime organizado.
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A testemunha também alegou que o vereador petista pró-Boulos utilizava “laranjas” para administrar a Transunião.
Apesar disso, Boulos afirma que não é possível “colocar no mesmo baralho” as investigações sobre a participação de Senival na Transunião e a relação da gestão Nunes com as demais empresas.
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