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Na noite deste domingo (12), o grupo terrorista Hezbollah lançou um ataque com drones contra um campo de treinamento militar israelense na região de Binyamina, ao sul de Haifa. O serviço de emergência israelense, Magen David Adom (MDA), informou que pelo menos 67 pessoas ficaram feridas. Horas após o ataque, o Exército de Israel confirmou a morte de quatro soldados e deixou outros sete gravemente feridos.
“As forças armadas confirmaram que um veículo aéreo não tripulado da organização terrorista Hezbollah atingiu uma base do Exército próximo a Binyamina. Todos os feridos foram evacuados para hospitais e suas famílias foram notificadas. Quatro soldados das IDF perderam a vida no incidente e outros sete estão em estado grave”, declarou o Exército de Israel em um comunicado. As Forças de Defesa de Israel (FDI) também afirmaram que mais tarde divulgarão os nomes das vítimas.
“O incidente está sendo investigado. As FDI compartilham a dor das famílias enlutadas e continuarão a apoiá-las. Pedimos que se abstenham de espalhar rumores e de divulgar os nomes dos feridos, respeitando as famílias”, conclui o comunicado.
Vários drones foram lançados em direção a Israel, mas apenas um conseguiu penetrar no território, detonando em Binyamina. O ataque ocorreu sem que os alarmes de alerta fossem acionados. Entre os feridos, três pessoas em estado grave foram levadas por helicóptero ao Centro Médico Sheba, enquanto outras duas foram encaminhadas ao Centro Médico Rambam. Outros 28 feridos foram evacuados em ambulâncias para diversos hospitais da região.
A Força Aérea israelense confirmou que interceptou outro drone disparado do Líbano. O Hezbollah reivindicou a responsabilidade pelo ataque, que foi realizado sob a cobertura de um bombardeio com mísseis, dificultando a detecção e a defesa preventiva. O grupo, apoiado pelo regime iraniano, afirmou ter lançado “um esquadrão de drones de ataque contra um campo de treinamento em Binyamina”, em meio ao crescente tensionamento e confrontos com o Exército israelense.
A imprensa israelense relatou que o Exército investiga por que os alarmes antiaéreos não foram acionados e as falhas do sistema de defesa ao interceptar o segundo drone. As informações iniciais indicam que o Hezbollah lançou três drones, dos quais um atingiu o alvo e causou as vítimas. Dois dos drones foram lançados simultaneamente; um foi derrubado perto de Haifa e outro atingiu uma área com aglomeração de pessoas em Binyamina. Um terceiro drone foi abatido sobre o mar, próximo a Haifa.
Poucas horas antes do ataque, o Hezbollah divulgou uma gravação de áudio de seu falecido líder, Hassan Nasrallah, morto em um bombardeio israelense há mais de duas semanas. Na mensagem, Nasrallah convocava os combatentes do grupo proiraniano a defenderem seu povo e a terra.
Em meio às crescentes tensões, o ministro das Relações Exteriores do Irã, Abbas Araghchi, afirmou que o país não tem “linhas vermelhas” na defesa de seus interesses e está “totalmente preparado para uma situação de guerra”. As declarações ocorrem em um momento de alta tensão regional, após o ataque com mísseis iranianos em 1º de outubro contra Israel, que Teerã justifica como retaliação por assassinatos de líderes militantes.
Além disso, horas após o ataque com drones, o Hezbollah anunciou que lançou mísseis contra uma base militar israelense perto de Haifa, a maior cidade do norte de Israel. Este é o segundo ataque com drones contra Israel em dois dias, sendo que no sábado um drone havia atingido um subúrbio de Tel Aviv, causando danos, mas sem feridos.
O ataque mais recente ocorre no mesmo dia em que os Estados Unidos anunciaram o envio de um novo sistema de defesa antiaérea para Israel, para reforçar sua proteção contra mísseis. Um porta-voz do Exército israelense não forneceu um cronograma para a entrega.
No início do domingo, o Exército de Israel havia anunciado a captura de um membro do Hezbollah em um túnel durante operações no sul do Líbano. Segundo um comunicado militar, o prisioneiro foi transferido para Israel para interrogatório. A captura ocorreu durante “incursões limitadas e localizadas”, baseadas em informações precisas, onde as tropas descobriram um poço conectado a um complexo subterrâneo a sete metros de profundidade, com armamentos e suprimentos para uma longa permanência.
Um vídeo divulgado com o comunicado mostra o momento da rendição do militante, que, ao ser instado a se entregar, perguntou se os soldados queriam um cigarro. Um dos militares respondeu com ironia: “Cigarros, café e 5 mil dólares”. Este é o primeiro prisioneiro do Hezbollah capturado por Israel desde o início de sua operação terrestre na região, onde o Exército israelense relatou cerca de 400 combatentes do Hezbollah mortos desde 1º de outubro.
Rambam Hospital:
The Moment injured soldiers arrived at the Rambam Hospital pic.twitter.com/OVP5Zs3S5B
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