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Neste domingo (13), o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), e o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD), protagonizaram um embate nas redes sociais, em meio a um apagão que afeta os clientes da concessionária Enel. A discussão começou no sábado, quando Nunes criticou o governo federal, alegando que havia “descaso atrás de descaso com a população de São Paulo”. Ele destacou que “milhares de pessoas estão sofrendo e sendo afetadas pelo desserviço da Enel, enquanto o governo federal insiste em manter o contrato com essa empresa ineficiente”.
“É lamentável! No dia do apagão, o ministro das Minas e Energia Alexandre Silveira, falou em durante um evento com o diretor da Enel, em Roma, na Itália, da possibilidade de renovação dos contratos da Enel no Brasil. São Paulo não merece que a Enel continue prestando seus serviços aqui”, disse Nunes.
Em resposta, Alexandre Silveira defendeu sua posição: “De olho na herança eleitoral de Pablo Marçal, o @ricardo_nunessp se mostra um excelente aprendiz de malfeitos, ao divulgar fake news. A verdade é que participei de um fórum de debates na Itália com a presença de vários empresários e autoridades brasileiras e italianas”. O ministro ainda enfatizou que “não houve qualquer discussão sobre a renovação da concessão da Enel e que isso não está na mesa, pois o contrato, que os aliados do prefeito assinaram, vai até 2028”.
“O que anda fazendo a Aneel, agência ocupada por indicações bolsonaristas, que não dá andamento ao processo de caducidade que denunciei há meses?”, indagou, acrescentando: “Prefeito, ainda dá tempo de podar as árvores, antes que o período chuvoso chegue de vez”, rebateu Silveira.
Além disso, o ministro deu um ultimato à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), pedindo um plano de contingência para a retomada da energia em São Paulo. Essa determinação foi formalizada em ofício neste domingo, e a expectativa é de que a proposta seja apresentada em uma reunião que acontecerá na manhã desta segunda-feira, 14 de outubro, em São Paulo, a convite do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).