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A China realizou na manhã desta segunda-feira (14), de acordo com o horário de Brasília, as maiores manobras militares já registradas ao redor de Taiwan, segundo o Ministério da Defesa taiwanês. Pequim utilizou bombardeiros carregados com munição durante os exercícios, conforme informou a televisão estatal chinesa.
Essas ações fazem parte de uma nova rodada de exercícios militares que a China anunciou nesta segunda-feira ao redor da ilha, que é um território autônomo, mas reivindicado por Pequim como parte de seu território.
O Ministério da Defesa de Taiwan relatou que, nesta manhã, foram detectados 125 aviões militares chineses e 17 navios de guerra nas proximidades da ilha. Entre as aeronaves estavam diversos bombardeiros H-6K armados, segundo a CCTV News, emissora estatal chinesa.
O governo chinês afirmou que, embora não tenha ocorrido nenhum exercício de fogo real durante as manobras, elas são um “aviso” contra o que classificou como “atos separatistas das forças de independência de Taiwan”.
O exercício, denominado Joint Sword-2024B, durou cerca de 5 horas e visou “testar a capacidade operacional” das tropas chinesas, disse Pequim.
Não houve violação dos espaços aéreo e marítimo de Taiwan, segundo as autoridades locais, mas a movimentação acendeu uma nova onda de tensões entre Pequim e Taipei. As operações aconteceram ao longo do Estreito de Taiwan e no norte, sul e leste da ilha.
Para o Ministério da Defesa taiwanês, as manobras chinesas foram classificadas como um “comportamento irracional e provocativo”. O governo local informou que respondeu aos exercícios enviando “forças apropriadas para proteger a liberdade e democracia e defender a soberania” de Taiwan.