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O deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO) foi alvo de uma operação de busca e apreensão realizada pela Polícia Federal (PF) em sua residência em Goiânia nesta sexta-feira (25). A ação de hoje visa combater desvio de cota parlamentar.
Em vídeo publicado em seu perfil no Instagram, Gayer informou que, além dele, alguns de seus assessores também foram atingidos pela operação. O congressista revelou que a PF confiscou seu celular, um HD externo e um cabo USB.
A operação da PF foi realizada por determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.
Segundo o deputado, o fato de a busca e apreensão terem sido feitas nesta sexta (25), a 2 dias do 2º turno das eleições no domingo (27), é uma tentativa de “prejudicar” o seu candidato à Prefeitura de Goiânia, o empresário Fred Rodrigues (PL).
“Eu nunca fiz nada de errado, nunca cometi nenhum crime e estou sendo tratado igual a um criminoso pela nossa Polícia Federal e pelo Alexandre de Moraes”, afirmou Gayer.
“O que eu sei até agora é que esse inquérito foi aberto no mês passado, 24 de setembro, né? Está aqui, ó, não dá para saber nada, ter nenhuma informação do que se trata. Sei que alguns assessores meus também receberam a busca e apreensão”, disse Gayer no vídeo.
“Esse é o Brasil que a gente está vivendo agora, é surreal o que estamos vivendo. Onde isso vai parar? Vieram na minha casa, levaram meu celular, HD, meu SSD. Essa democracia relativa está custando caro para o nosso país. Alexandre de Moraes determinou essa busca e apreensão agora, aqui no documento não fala o porquê. Numa sexta-feira, sendo que a eleição é no domingo”, seguiu.
“Eu falei para a PF que estava aqui. Não estou acreditando que essa corporação que a gente tanto admirou, que a gente tanto tentou proteger, hoje viraram jagunços de um ditador. Sinceramente, esse é o momento que a gente começa a perder a esperança, mesmo”, disse o deputado.
“Já estamos providenciando a habilitação nos autos, que poderá ser admitida somente por Alexandre de Moraes, sem prazo certo e determinado. Entendemos que ações deste tipo não podem ser deflagradas no ápice do processo eleitoral, posto que atos judiciários interferem diretamente na política local, o que coloca em xeque a seriedade das decisões”, disse Gayer em nota divulgada pela assessoria.