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Na madrugada deste sábado, as autoridades do Irã decidiram fechar o espaço aéreo do país após uma série de ataques aéreos atribuídos a Israel contra alvos militares iranianos.
De acordo com um comunicado da Autoridade de Aviação Civil iraniana, o fechamento do espaço aéreo será mantido até as 9h da manhã, horário local (1h30 ET). A medida foi tomada como resposta preventiva aos bombardeios israelenses que afetaram áreas estratégicas nos arredores de Teerã.
A restrição temporária afetará tanto voos comerciais quanto operações de carga.
Logo após os ataques, o site de monitoramento de voos FlightRadar24 mostrou que pelo menos quatro aviões comerciais começaram a deixar o espaço aéreo da capital.
Anteriormente, a televisão estatal iraniana afirmou que as operações nos aeroportos da capital, incluindo o Aeroporto Internacional Imam Khomeini, continuavam conforme o previsto, sem interrupções nos voos. “As operações no Aeroporto Internacional Imam Khomeini e no Aeroporto de Mehrabad seguem normais”, informou um porta-voz do canal estatal, citando autoridades dos dois aeroportos.
Segundo a agência de notícias Mehr, explosões sacudiram a capital iraniana nas primeiras horas do dia, embora a causa específica ainda não tenha sido confirmada oficialmente pelas autoridades iranianas. Já a agência Tasnim, associada à Guarda Revolucionária, confirmou ter ouvido detonações, mas afirmou que não foi observada atividade aérea hostil nos céus de Teerã, atribuindo os ruídos ao sistema de defesa antiaérea do Irã.
Em resposta a esses eventos, o porta-voz do exército israelense, Daniel Hagari, confirmou que as Forças de Defesa de Israel (FDI) estão realizando “ataques de precisão” em território iraniano.
Hagari explicou que esses ataques têm como objetivo neutralizar alvos militares após “meses de agressões contínuas” por parte do regime iraniano e seus aliados na região. “Israel tem o direito e o dever de responder”, destacou Hagari, referindo-se aos ataques diretos vindos do território iraniano, que, desde 7 de outubro, colocaram as forças de segurança israelenses em alerta máximo.
“O regime do Irã e seus aliados na região têm atacado Israel de forma implacável desde 7 de outubro, em sete frentes, incluindo ataques diretos do solo iraniano”, apontou Hagari, acrescentando: “Como qualquer outro país soberano, o Estado de Israel tem o direito e o dever de responder.”
No dia 1º de outubro, o Irã lançou cerca de 180 mísseis contra Israel em retaliação ao assassinato do líder do grupo libanês Hezbollah, Hassan Nasrallah, em Beirute, e do chefe político do grupo palestino Hamas, Ismael Haniyeh, em Teerã, ocorrido em julho.
As autoridades iranianas alertaram repetidamente que responderiam de forma contundente a uma possível retaliação israelense pelo ataque de outubro.
(Com informações da AFP e EFE)