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O governo brasileiro descarta intervir no conflito venezuelano, disse nesta tarde o general Augusto Heleno, chefe do GSI (Gabinete de Segurança Institucional).
Heleno se reuniu com o presidente Jair Bolsonaro (PSL) e com o vice-presidente, general Hamilton Mourão (PRTB) para discutir a situação do país vizinho.
“Temos a sensação de que o lado do Guaidó é fraco militarmente”, disse Heleno após o encontro, que incluiu também representantes do Ministério da Defesa.
Heleno disse ainda que o movimento feito pelo líder da oposição foi uma “autopropaganda” em busca de apoio ao intento. Ressaltou, por outro lado, que a ação foi “perfeitamente válida” do ponto de vista estratégico.
“É natural que ele fizesse uma autopropaganda para buscar apoio da população.”
Brasil pede apoio a Juan Guaidó
O governo brasileiro está incentivando todos os países a se colocarem ao lado do autoproclamado presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó, e pela saída do presidente Nicolás Maduro do poder. Em nota divulgada hoje (30), o porta-voz da Presidência da República, Otávio do Rêgo Barros, disse que “o Brasil acompanha com grande atenção a situação na Venezuela e reafirma o irrestrito apoio ao seu povo que luta bravamente por democracia”.
“Exortamos todos os países, identificados com os ideais de liberdade, para que se coloquem ao lado do Presidente Encarregado Juan Guaidó na busca de uma solução que ponha fim na ditadura de Maduro, bem como restabeleça a normalidade institucional na Venezuela”, diz a nota da Presidência.
Bolsonaro apoia Guaídó: ‘Apoiamos a liberdade desta nação irmã’
Bolsonaro (PSL) declarou pelo Twitter que se solidariza com o povo venezuelano e que o governo brasileiro apoia “a liberdade desta nação irmã”.
“O Brasil se solidariza com o sofrido povo venezuelano escravizado por um ditador apoiado pelo PT, PSOL e alinhados ideológicos. Apoiamos a liberdade desta nação irmã para que finalmente viva uma verdadeira democracia”, escreveu na sua conta no Twitter, escreveu o presidente.