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O procurador federal Deltan Dallagnol, chefe da força-tarefa da Operação Lava Jato, afirmou nesta sexta-feira (26), em entrevista à rádio CBN, que reconheceu que sua conta no Telegram foi invadida e que foram obtidas informações verdadeiras, mas voltou a dizer que não reconhece a autenticidade dos diálogos publicados pelo site “The Intercept Brasil” e outros veículos de imprensa.
“Várias análises mostraram que os diálogos são falseáveis. A origem são pessoas acusadas de crimes, inclusive de falsificação, e quem tem o documento com os diálogos não o apresentou para verificação”, disse ele.
O procurador disse ainda que não se lembra da íntegra das mensagens publicadas. “São cinco anos intensos de Lava-jato, trocamos centenas de milhares de mensagens, é impossível lembrar dos detalhes. A inserção ou troca de uma palavra muda totalmente o contexto”, justificou. Dallagnol também acrescentou que não é possível comparar os diálogos publicados com seu próprio histórico de mensagens, já que, segundo ele, recebeu orientações institucionais para cancelar sua conta no Telegram, o que apagou os registros de seu próprio aparelho e também da nuvem.