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O Ministério da Economia esperar poupar R$ 366 milhões neste ano reduzindo despesas da Pasta que incluem limitação do expediente e até corte no cafezinho. Está previsto, além disso, o remanejamento de 1,8 bilhão em recursos para atividades com maior prioridade do ministério, como os sistemas da Receita Federal e do INSS.
Na semana passada, uma reportagem feita pelo O Estado mostrou que a falta de recursos poderia levar a Receita Federal a desligar todos os seus sistemas informativos a partir do dia 25 de agosto. Avisos internos chegaram a circular entre as áreas do órgão informando que, se não fossem liberadas mais verbas do orçamento, os sistemas responsáveis por emissão de CPF e processamento de restituições de Imposto de Renda seriam desligados, entre outros.
A portaria determina quanto o ministério vai ter de cortar de cada item. Por exemplo:
- Café (máquinas e insumos): 100%
- Telefonia celular: 50%
- Estagiários: 50%
- Consumo: 75%
- Jornais e outros períodos: 25%
- Bolsas de estudos e auxílio a pesquisadores: 25%.
O secretário executivo do Ministério da Economia, Marcelo Guaranys, afirmou que os cortes não irão afetar nas prestações de serviço essenciais ao cidadão.