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O Tribunal Regional Federal da 1.ª Região (TRF-1) formou maioria, nesta quarta-feira, em favor do entendimento de que é competência do Supremo Tribunal Federal (STF) analisar a legalidade da operação contra o advogado Zanone Júnior, defensor de Adélio Bispo, autor da facada contra o presidente Jair Bolsonaro.
Zanone foi alvo de uma busca e apreensão da Polícia Federal, mas o material apreendido na operação não foi analisado por força de uma decisão liminar.
Ao todo, quatro desembargadores votaram para o caso ser analisado pelo STF, mas O julgamento foi suspenso pois houve um pedido de vista. Dos seis desembargadores que formam a turma, faltam apenas dois votos para concluir o julgamento.
Mesmo após o caso subir para o STF, no entanto, a liminar que impede a análise do material coletado na operação contra o advogado continua valendo.
A defesa do presidente da República avalia que a suspensão do julgamento é prejudicial para as investigações. “Na prática a PF não pode obter o material para dar andamento às investigações. A eficácia da liminar permanece, enquanto o objetivo da defesa era que a liminar fosse revertida e a PF pudesse continuar com as investigações”, afirmou Frederick Wassef, advogado de defesa do presidente.
Ainda segundo Wassef, o acesso ao material coletado junto ao advogado de Adélio não viola a constituição.
“Por tudo que eu Ja vi até agora é relativo. São advogados que atuam de forma que já sabiam que o crime iam acontecer. Estamos falando de uma organização criminosa contratada para assassinar o presidente. Um assassino profissional que tentou matar Jair Messias Bolsonaro”.
Conteúdo Estadão