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Para o ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Augusto Heleno, se o Brasil registrar protestos similares aos que ocorrem atualmente no Chile, algo terá de ser feito. Editar um “novo AI-5”, como sugeriu o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente Jair Bolsonaro, exigiria estudos, pois o “regime democrático” impõe que uma proposta como essa passe “em um monte de lugares”.
Heleno conversou com o Estado, por telefone, no início da tarde desta quinta-feira, 31, e disse que ainda não tinha visto a entrevista em que o deputado Eduardo defende a reedição da norma de 1968 que levou a ditadura militar (1964-1968) ao auge do autoritarismo. Em nenhum momento da entrevista, o general repudia a hipótese de um novo AI-5.
O general é um dos principais conselheiros do presidente Jair Bolsonaro para assuntos militares. O ministro comparou a dificuldade para emplacar uma regra como o AI-5 ao ritmo lento que tramita o pacote anticrime de Sérgio Moro, ministro da Justiça e da Segurança Pública.
Conteúdo Estado