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O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, anunciou que será esperado um número considerável de casos confirmados no país, após chegar a doação testes rápidos para auxiliar a realizar o diagnóstico de casos mais leves. Segundo Mandetta a letalidade cairá.
Os primeiros 500 mil testes rápidos chegaram ao Brasil e fazem parte de um total de 5 milhões de lotes que foram comprados pela Vale. A expectativa agora é de que eles sejam distribuídos a partir da próxima semana. O Ministério da Infraestrutura auxiliará o Ministério da Saúde na logística de distribuição do material.
“Os óbitos são muito mais fáceis de serem confirmados. Já o número de casos diagnosticados é muito maior do que o divulgado, pois não temos testagem para todos. Se tivéssemos todos os casos que circulam no Brasil testados, teríamos um denominador maior e uma letalidade menor. Quanto menos testes você faz, maior fica a letalidade”, afirmou Mandetta.
A principio, o Ministério estará fazendo a aplicação dos testes em profissionais de saúde e de segurança que apresentam os sintomas da doença. A outra parte será para verificação dos casos graves e mortes.
“Esse teste vai ser fundamental para a gente saber se aquela enfermeira, aquele médico ou o profissional de segurança, que teve uma gripe ou que está com uma gripe, teve resultado positivo para coronavírus. Se sim, vamos tratar de um jeito. Se não, poderá retornar ao trabalho”, explicou Mandetta. Os outros 4,5 milhões de testes rápidos doados pela Vale devem chegar ao Brasil ainda no mês de abril.
Diferentemente do teste de biologia molecular, chamado de RT-PCR, que identifica o vírus que provoca o coronavírus logo no início dos sintomas, o teste rápido verifica os anticorpos do paciente. Por tanto, só deve ser aplicado a partir do sétimo dia após o início dos sintomas da doença.
Os resultados ficam prontos entre 15 e 30 minutos. Somando testes rápidos e de biologia molecular (RT-PCR), o ministério distribuirá cerca de 23 milhões de testes para diagnosticar a Covid-19.