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Um parecer do Ministério Público de São Paulo está pedindo a suspensão da compra de 750 mil máscaras cirúrgicas para profissionais de saúde na linha de frente contra o coronavírus. A compra foi realizada pela gestão de Bruno Covas na prefeitura de São Paulo.
A compra, de R$ 2,85 milhões, está em um processo que não possui informações publicadas no portal da prefeitura e se tornou alvo de uma acusação de superfaturamento
De acordo com a ação de um vereador do PSOL que deu origem ao parecer do MP, o volume total da compra resulta em um preço de R$ 3,80 por máscara, o que é “mais que o dobro do valor praticado pelo mercado”.
O juiz Emílio Migliano Neto, da 7.ª Vara da Fazenda Pública da capital, decretou que a Autarquia Hospitalar Municipal, órgão da prefeitura responsável pela compra, se manifeste antes dele decidir se aceita ou não o parecer do MP-SP.
Em nota, a gestão de Covas informou que não foi notificada da ação e chamou de “totalmente irresponsável” a acusação de compra irregular.